PERCENTUAL DE CONFIANÇA
O estudo da Edelman com 3,1mil líderes de opinião de 18 países, apresenta o "índice de confiança" de algumas instituições públicas e privadas. Em termos nacionais, o governo brasileiro recuperou um pouco da sua confiança perante esses líderes, saindo de um percentual de pouco mais de 21% em 2006, para 28% em 2007, mas abaixo de 2005 quando teve um percentual de 42% ou de 2004, com 54%.
De modo geral, os governos não são bem-vistos em nenhuma parte do mundo, exceto na China, por razões óbvias. Nos Estados Unidos, apenas 38% dos entrevistados confiam no governo, enquanto na Europa (Grã-Bretanha, França e Alemanha) o índice cai para 22%.
No Brasil, as empresas são as instituições consideradas as mais confiáveis, apresentando um percentual de 65% dos entrevistados. Por outro lado, as ONG´s, face às denúncias de corrupção, perderam 3 pontos percentuais, ficando com 57% em 2007, o que ainda é bastante significativo. Na Europa o percentual é de 47% e no solo americano essas instituições são consideradas mais confiáveis por 57% dos entrevistados, o mesmo índice do Brasil.
Uma boa notícia é que a mídia ganhou 9%, saindo de 53% em 2006 para 62% em 2007. Para Alexandre Alfredo, vice-presidente da Edelman do Brasil a mídia brasileira "tem o papel de polícia, investigando e denunciando", sinaliza. Nos Estados Unidos, o índice é de 43% e na Europa o percentual é de apenas 25%.
O estudo avalia também os setores mais e menos confiáveis. As grandes campeãs são as empresas de tecnologia, que conquistam a confiança de 82% dos entrevistados, seguidos pelo setor de energia com 79%.